
Serginho e Ayala (Roadies do Made in Brazil)

Ser roqueiro no Brasil dos anos 70 significava ter de se virar com o que se tinha à mão, tamanha a precariedade da situação. “Não tinha esse lance de roadie. A gente chamava os amigos para verem o show e eles acabavam levando o equipamento. Coitados!” , relembra o saxofonista Manito, ex-Som Nosso de Cada Dia e atual Os Incríveis. Havia também uma rivalidade “sadia”. Todo mundo era camarada, mas quem tinha o melhor equipamento teoricamente era melhor”, confessa Rolando Castello Junior, baterista do Patrulha do Espaço. Outra dificuldade estava na divulgação das músicas e de novas bandas. “Não existia essa indústria do videoclipe, Internet, revistas especializadas. Para arrumar os discos era um trabalho de garimpo”, diz Oswaldo Vecchione. O guitarrista Luís Sergio Carlini, do Tutti Frutti, também lembra do sofrimento. “Quando um cara comprava uma guitarra, iam uns dez lá na casa dele pra ver... um encordoamento, então, era disputado na base da faca!”, conta.
“Quando tocávamos múscias mais lentas como “Rosa de Hiroshima”, o publico tinha de ficar em silêncio. Senão, ninguém escutava”, conta Gerson Conrad. Se faltava grana para equipamentos – que na maioria eram importados ou caseiros – e uma mídia especializada, sobrava talento. “ De certa forma, essa dificuldade nos levou a montar equipamentos, experimentar, pesquisar... bem diferente de hoje em dia”, enfatiza Arnaldo Baptista.
E com certeza, o que seria dessas bandas de hoje em dia sem o tal dos roadies? Sem eles nada funciona! E um grande exemplo disso se resume em um só homem, em um só mentor, o grande roadie do Made in Brazil, o nosso grande amigo e companheiro, o Paraguaio mais brasileiro que eu conheço, o grande e único AYALA! Esta é minha simples homenagem a grande base dos shows do Made! Repleto de carisma e Rock ‘n Roll. O verdadeiro mestres dos roadies!
“Quando tocávamos múscias mais lentas como “Rosa de Hiroshima”, o publico tinha de ficar em silêncio. Senão, ninguém escutava”, conta Gerson Conrad. Se faltava grana para equipamentos – que na maioria eram importados ou caseiros – e uma mídia especializada, sobrava talento. “ De certa forma, essa dificuldade nos levou a montar equipamentos, experimentar, pesquisar... bem diferente de hoje em dia”, enfatiza Arnaldo Baptista.
E com certeza, o que seria dessas bandas de hoje em dia sem o tal dos roadies? Sem eles nada funciona! E um grande exemplo disso se resume em um só homem, em um só mentor, o grande roadie do Made in Brazil, o nosso grande amigo e companheiro, o Paraguaio mais brasileiro que eu conheço, o grande e único AYALA! Esta é minha simples homenagem a grande base dos shows do Made! Repleto de carisma e Rock ‘n Roll. O verdadeiro mestres dos roadies!
Manito (ex-Casa das Máquinas e atual Os Incríveis)

Mestre dos roadies, Ayala (Roadie do Made)